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Hipnose Hip Hop

by Victor Huaz

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1.
• Letra: Olha o céu azul, mas se eu não correr Não vou conseguir tempo pra dormir Tenho que estudar, depois trabalhar É a correria pra burlar meu fim Não quero seu lixo, nem a sua pena Mas preciso disso e também daquilo Eu não to roubando, nem justificando Mas na correria não temos comício A gente luta o dia inteiro nesse ofício De ser preto e pobre e só usar escudo Quero a minha espada, não sou vagabundo Apesar da dama, eu não tenho grana Pra ficar bancando aniversário gringo Nunca fui pra Europa, eu não quero ir Só queria um vinho pra poder dormir Vem aqui embaixo pra poder olhar Esse povo não tem tempo pra pensar Vai dizer que é tudo filho do diabo Amaldiçoado por não ter cajado O mar não se abriu e o rico tá calado se achando o rei da #### que o pariu Vou rachar o bico de dizer pra eles Que essa grana escorre morta em nosso rio Sou só mais um servo em busca de justiça Só não sirvo pra morrer pela milícia Não quero sua pena, eu já tenho escudo E minha espada mostra bem nosso futuro Se você lê Bíblia, sabe do que eu falo Então não adianta se fazer de surdo Só queria um vinho pra ficar mudo A minha poesia já é infinita Eu vivo a minha rima como fosse sina E desistiria se não fosse a fé Mas não pagaria o preço do café O mundo quer dormir quando der sono E trabalhar para comer Ninguém aqui é preguiçoso E precisamos do esforço e do prazer de viver Eu to na sua lista de mais procurado Pois escrevo aqui sobre o seu trabalho Pra nos destruir no proletariado E olha que eu sou burro e muito ignorado O meu celular já tá socado É tanta música e nenhum trocado E eu não vou lutar, pois já venci Cadê meu vinho, eu vou me divertir Vão jogar pimenta na minha ferida E fazer de conta que a culpa é minha Mas eu reconheço o poder da justiça E se ela é divina, pode apedrejar Sei o resultado de todos meus atos Deus não esconde nada e eu também não Mas eu reconheço o quanto dependo De um Deus perfeito em todo seu amor O mundo tá pedindo por revelação Os mistérios criam falsa solução É de leste a oeste na nossa política É de norte a sul da sua igreja mística É no mundo todo nessa fé mestiça É o fim do mundo enchendo linguiça E eu querendo um vinho pra esquecer da vida E aos apaixonados pelo próprio carro E os que bebem muito e vivem enlatados E os eternos traidores do passado Que não sabem o da da independência Essa grana toda vai queimar na seca E a gente vai fritando juntos nessa grelha Enquanto cê defende um velho já demente O outro lado grita pela cor mais quente Como se o vermelho fosse cor de sangue Essa guerra é sua, não me joga junto Eu quero a paz divina e os seus absurdos Mas eu não aguento mais o seu sussurro Eu quero ouvir um urro dos mendigos Filosofia barata e sem cristal O mundo todo bebe vinho e bebe mal Falta mais um verso e outro refrão Mas o tempo é pouco e nada é em vão Tudo aqui destrói em tempo de recorde E pra reconstruir, mais fácil desistir É o que todo mundo vem fazendo O cego já tá vendo Que o ouro que cê compra é um veneno E pra vender dinheiro a gente arruma tempo E pra vender o corpo a clientela é um segredo Mas todo mundo sabe que cê vai no puteiro E gosta de influenciar seu filho a ser bêbado Brindando mais um assassino preso Eu já não aguento mais ouvir o choro dos recreios Romeu e Julieta é o bom segredo O vilão é a vontade no fundo do peito Violão que canta sem gaguejo Porque eu não aguento a ansiedade De tomar aquele vinho seco Veja só amigo, ninguém quero morrer Nem ficar doente, nem saber perder Mas é bom saber o preço que se paga Pra não colocar sua segurança em pauta Se seus sentimentos foram sua espada Ela não cortava e nunca vai durar Se confias na expectativa rasas Não vai alcançar o céu que é de graça E esse encontro do seu ponto morto com a cruz vazia É o prelúdio da esperança que é cria de Deus A fé é um presente sem matéria E Deus é esse pai que nunca erra
2.
• Letra: Porque eu só quero diversão por um segundo Nessa cama elástica, eu pulo e quebro a teologia de massa A terra não é plana e Bolsonaro não é crente Jesus não era um justiceiro e essa nova não é fake Porque eu só quero diversão por um segundo Apitos e tambores que previnem seu futuro franco Chega de hipocrisia, aqui é preto no branco, aham O terror das drogas é o mesmo da cachaça do homem branco? Porque eu só quero diversão por um segundo Pastor que faz piada é uma piada Mas reverendo que ganha dinheiro de político... nada? Os relativos se desgraçam com a verdadeira graça, eu acho graça Porque eu só quero diversão por um segundo O mundo nunca foi o mesmo e o eixo da vida É divino, é tudo, é um gole no elixir É a obra completa, é um mar aberto que se fecha pras trevas
3.
Bikerman 02:04
• Letra: Minhas pernas gritavam de dor Corriam atordoadas em um campo minado com flor O suor ou a lágrima, o que mais me chovia era olhar para trás e Continuar com medo Medo do futuro, medo do escuro, apesar de... Estar sempre no escuro, nulo, mudo e surdo E os absurdos do mundo me sujam de oléo e de musgo O vento batia na cara E me fazia chorar Lágrimas sem sentido, eu diria O vento me avoava Para muito longe daqui Longe demais, eu diria, mas... M de mas, m de magia negra, m de minha dor M de um monstro destruidor em minha cabeça M de estar sozinho a mesa Ao sentar a mesa sozinho com um monstro em minha cabeça M de matar ou morrer M de mistério ao pensar que todo pensar é inútil se eu pensar no fim M no fim e m no começo M de magia branca tão destruidora Quanto a perda de um m no verbo mandar M de miséria ao percorrer um mundo Em minha cabeça sem saber nadar ou voar E não saber ajudar ninguém Como Metá Metá eu vou virar mendigo E como Kiko Dinucci solar na desgraça desse mundo inútil Mas manter-se vivo M de manter-se no caminho para casa, mesmo se achando perdido M de manter-se vivo Mas minhas pernas gritavam de dor Minhas pernas gritavam de dor
4.
Nebulinas 01:00
• Letra: Saí vitorioso do silencio Tinta nas mãos e no cabelo Segundo o tiozinho do apelo Hoje chego no céu mais cedo Saí vitorioso, mas tremendo Corte nas mãos e sem sombreiro Primeiro, segundo e terceiro Ninguém convence o chaveiro Nebulinas Do outono ao inverno Só ganhei mais rimas Vivendo o inferno A gente perde a linha Meu sonho de parque É diversão na onda divina o olho que me cerca me cega em cada esquina eu fujo pras colinas Esqueço do inferno Do inverno e da neblina a caminhada é tonta filtrando o equilíbrio a palavra de Deus é minha morfina Saí vitorioso do silencio Tinta nas mãos e no cabelo Segundo o tiozinho do apelo Hoje chego no céu mais cedo Saí vitorioso, mas tremendo Corte nas mãos e sem sombreiro Primeiro, segundo e terceiro Ninguém convence o chaveiro
5.
• Letra: Um azul transparente Caiu de seus olhos Tempo para perguntar O que te faz bem Tempos difíceis No mundo físico O corpo torce todo Enclausurando tudo Sem objetivos Sem sabores ocultos 1, 2 Um caminhoneiro crente Fechou os seus olhos Um acidente óbvio E os góticos filmaram Filmes difíceis Não tem heróis O mundo todo peca Absorvendo o meca Velhos religiosos Nasceram sem sabor 3, 4 A gente sente cada grão de sal A língua é quente, me arde, vou vomitar Rosto de santo é tudo igual, brancos Filhos do medo de seus pais, papas Não poderiam perder o controle Nem o seu olho perder sua farpa Tira a trave da cara Arranca a sola do tênis Quero ver correr no asfalto Descalço pelos seus altos e baixos Você não tem alma Te falta coragem, burro Você não lutaria No fundo do poço O urro no monstro É pra assustar os fracos E os gastos, os atos, os passos Os laços, é claro, destroçados E da malemolência que verte A essência do nosso sistema Mano, você não tem valores? A gente sente cada grão de sal A língua é quente, me arde, vou vomitar O messias das chagas Alexandre, o grande, das sinas Regalias são menores que pragas Dissolvendo toda alegria A gente anda bem ferrado Segregando cores Magia branca e preta Tiro no pé e internet lenta Matamos nossas crianças Com chocolate de noite Muito salada de dia Falta de amor os vicia Muito mais que video game Fé de mentira Sacramentos drásticos E um geme geme toda noite Ela só quer sentir prazer Ele só quer, morrer de prazer Mas o que ninguém quer? Pagar o preço de ceder pro filho Aqui nós é gênio antigo E o único pedido É não saber quando que vai morrer A gente vende cada ação do mal A língua mente, um infarte, vou me acabar
6.
• Letra: O monge dos bacanas não controla seu terceiro... Olho, o domínio do ódio mistifica a cor dos olhos E os poros dilatados animados pela fama Dos deuses do Egito que disputam nossa lama E eu que sempre quis criar um livro sobre o Hércules Mas a politicagem de escrever é vadiagem de saber Sobre um deus que não existe, o mito resiste Progressista, o criador do mito é o próprio Deus Ou a realidade não se adéqua ao seu querer? E o sacrifício de quem pode tudo fazer Fazer o que, o simbolismo é necessário para crer Não se iluda, a fé ainda é nosso guia E o espírito encaminha a mensagem para cima Momentos de oratória propostos ao mundo Nossa luta é para não morrer no luxo A última live da terra será no apocalipse E os motivos dessa guerra: um eclipse As trevas parecem que vão reinar Mas deixa eu te avisar Abandona a euforia, não existe suicida Se a morte antecipar quem ressuscita Sorria, o homem mal não participa da capitania Navegue tranquila Vida, o nascimento de um salvador Cria atmosferas contra o malfeitor Vide, a luz que faz emanar o amor Crio um escudo que afasta toda dor Vícios perdidos, farmácias fechadas Obras completas, flores plantadas Ruas de mulheres bem-aventuradas E homens que aprenderam a doar-se sem fachadas O lótus como símbolo é o vinho com síndrome Gastar dinheiro é uma síncope macabra E na Matrix os nóia se acaba E o movimento pela liberdade é uma farsa Já dizia Austrugezilo, ao tocar, cantava Meu piano traz o som da morte leve como água Pareço-me apaixonado pelo voo da águia Mas era o urubu que carregava... ...Meu corpo em pedaços pelo rio da madrugada Mas do que vale o corpo se eu perdesse a minha alma? E do que vale o mundo, se no fim não ganho nada? E como a gente entende o que ganhar sem egoísmo? E como mundo inteiro ama o capitalismo Os servos do altíssimo não sofrem desse mimo É no minimalismo que o povo tem pressa Mas a pressa é inimiga das remessas Visionário, protestante Milagreiro, com ávido semblante Baixo em sódio, colesterol zero Saúde eterna e um gueto sem segredos Água de coco todo dia, trabalho, é claro O céu é como o éden, sem fardo Só a glória da vitória das batalhas que não vi Mas vivi pra contar, segue aí Nossos dons são super poderes foscos E o que brilha é nosso glorioso rei Com uma espada de fogo e seus olhos em lágrimas Sabedoria que defende e ataca O início sem fim de tudo e todos nós O messias do amor, regulador do caos Com o controle do cosmo em suas mãos Me perdoa com penetrabilidade em sua voz
7.
• Letra: Olha o céu azul, mas se eu não correr Não vou conseguir tempo pra dormir Tenho que estudar, depois trabalhar É a correria pra burlar meu fim Não quero seu lixo, nem a sua pena Mas preciso disso e também daquilo Eu não to roubando, nem justificando Mas na correria não temos comício A gente luta o dia inteiro nesse ofício De ser preto e pobre e só usar escudo Quero a minha espada, não sou vagabundo Apesar da dama, eu não tenho grana Pra ficar bancando aniversário gringo Nunca fui pra Europa, eu não quero ir Só queria um vinho pra poder dormir Vem aqui embaixo pra poder olhar Esse povo não tem tempo pra pensar Vai dizer que é tudo filho do diabo Amaldiçoado por não ter cajado O mar não se abriu e o rico tá calado se achando o rei da #### que o pariu Vou rachar o bico de dizer pra eles Que essa grana escorre morta em nosso rio Sou só mais um servo em busca de justiça Só não sirvo pra morrer pela milícia Não quero sua pena, eu já tenho escudo E minha espada mostra bem nosso futuro Se você lê Bíblia, sabe do que eu falo Então não adianta se fazer de surdo Só queria um vinho pra ficar mudo A minha poesia já é infinita Eu vivo a minha rima como fosse sina E desistiria se não fosse a fé Mas não pagaria o preço do café O mundo quer dormir quando der sono E trabalhar para comer Ninguém aqui é preguiçoso E precisamos do esforço e do prazer de viver Eu to na sua lista de mais procurado Pois escrevo aqui sobre o seu trabalho Pra nos destruir no proletariado E olha que eu sou burro e muito ignorado O meu celular já tá socado É tanta música e nenhum trocado E eu não vou lutar, pois já venci Cadê meu vinho, eu vou me divertir Vão jogar pimenta na minha ferida E fazer de conta que a culpa é minha Mas eu reconheço o poder da justiça E se ela é divina, pode apedrejar Sei o resultado de todos meus atos Deus não esconde nada e eu também não Mas eu reconheço o quanto dependo De um Deus perfeito em todo seu amor O mundo tá pedindo por revelação Os mistérios criam falsa solução É de leste a oeste na nossa política É de norte a sul da sua igreja mística É no mundo todo nessa fé mestiça É o fim do mundo enchendo linguiça E eu querendo um vinho pra esquecer da vida E aos apaixonados pelo próprio carro E os que bebem muito e vivem enlatados E os eternos traidores do passado Que não sabem o da da independência Essa grana toda vai queimar na seca E a gente vai fritando juntos nessa grelha Enquanto cê defende um velho já demente O outro lado grita pela cor mais quente Como se o vermelho fosse cor de sangue Essa guerra é sua, não me joga junto Eu quero a paz divina e os seus absurdos Mas eu não aguento mais o seu sussurro Eu quero ouvir um urro dos mendigos Filosofia barata e sem cristal O mundo todo bebe vinho e bebe mal Falta mais um verso e outro refrão Mas o tempo é pouco e nada é em vão Tudo aqui destrói em tempo de recorde E pra reconstruir, mais fácil desistir É o que todo mundo vem fazendo O cego já tá vendo Que o ouro que cê compra é um veneno E pra vender dinheiro a gente arruma tempo E pra vender o corpo a clientela é um segredo Mas todo mundo sabe que cê vai no puteiro E gosta de influenciar seu filho a ser bêbado Brindando mais um assassino preso Eu já não aguento mais ouvir o choro dos recreios Romeu e Julieta é o bom segredo O vilão é a vontade no fundo do peito Violão que canta sem gaguejo Porque eu não aguento a ansiedade De tomar aquele vinho seco Veja só amigo, ninguém quero morrer Nem ficar doente, nem saber perder Mas é bom saber o preço que se paga Pra não colocar sua segurança em pauta Se seus sentimentos foram sua espada Ela não cortava e nunca vai durar Se confias na expectativa rasas Não vai alcançar o céu que é de graça E esse encontro do seu ponto morto com a cruz vazia É o prelúdio da esperança que é cria de Deus A fé é um presente sem matéria E Deus é esse pai que nunca erra

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Bossa Novinha Club apresenta:
Hipnose Hip Hop (CD-004)

Um disco de crônicas sobre os problemas crônicos dos indivíduos que compõem a igreja seguidora de Jesus, O Cristo.

• Todos os processos criados e executados por Victor Huaz.
• Música brasileira indicada para ouvir no domingo.
• Arte da reciclagem: produção 100% samples.
• Fotos em 35mm por Lucas Riccio @lucasriccio.
(exceto foto de capa por Victor Huaz)

"Tendo o rap como veículo, veiculou-se o amor, mas a mensagem do amor... essa vai te destruir."

TAGS: bossa novinha, jazz rap ou art rap, implodindo o gospel.

Filme da faixa Gênese Mamagoto: youtu.be/iteN9nrmQ78

• BÔNUS: A Carapuça Serviu - Remix da versão original da música "Se A Carapuça Servir", lançada em 2020 na MIXTAPE secreta de mesmo nome.

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released October 22, 2021

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